Tecnologias emergentes promovem mobilidade sustentável

Inovadores projetos selecionados pelo SXSW estimulam compartilhamento de veículos e ajudam a reduzir a emissão de CO2

Embora o conceito de cidades inteligentes seja amplo, há uma conexão inevitável do tema com soluções de mobilidade urbana, independentemente da área de conhecimento a que se refere, que pode ir de arquitetura e urbanismo a comunicação. Nesse setor estratégico, as inovações se materializam em aplicativos de locomoção e compartilhamento e no respeito ao contexto, às pessoas e aos diversos ambientes que formam o mosaico das cidades. Entre as mais inovadoras iniciativas na área estão startups que exploram tecnologias emergentes com foco na sustentabilidade, como as quatro empresas a seguir. Elas são finalistas do prêmio Innovation Awards, concedido pelo SXSW a visionários projetos no setor

Sons que fazem bem às plantas

Ayax Toyota, fabricante e distribuidora de veículos Toyota sediada no Uruguai, desenvolveu um sistema que faz com que o som emitido pelos carros elétrico estimule o desenvolvimento saudável das plantas e beneficie o meio ambiente. O projeto se baseia em estudos sobre o impacto das frequências de áudio sobre as plantas, e foi desenvolvido em parceria com The Electric Factory.

Shuttles autônomos

A Beep opera o primeiro serviço de shuttles autônomos na comunidade de Lake Nona, Flórida (EUA). São veículos elétricos, contribuindo para a redução da emissão de CO2 no planeta. Cada um tem capacidade para 10 passageiros. Os shuttles contam com sensores para detectar pessoas e obstáculos, ajudando a evitar acidentes. 

Bicicletas conectadas

O SmartphoneHub é um sistema da Bosch que usa o smartphone e o aplicativo COBI.Bike para transformar as bicicletas elétricas em produtos totalmente conectados. Atualizações climáticas em tempo real, fitness tracking, streaming de música, navegação e conexão a outras serviços são algumas das opções disponibilizadas pelo programa.

Combate à emissão de CO2

A ZeroAvia, empresa do setor de aviação, desenvolveu um trem de força com combustível à base de hidrogênio, que não emite CO2 e reduz em 75% os custos com combustível e manutenção. O equipamento foi idealizado para aeronaves e trajetos pequenos, prometendo viabilizar viagens de 500 milhas (cerca de 800 quilômetros) pela metade do custo atual.